terça-feira, 31 de março de 2009

Grupo Coral e Instrumental da AURPIM "Cantar é Viver"



O Grupo Coral e Instrumental "Cantar é Viver" da AURPIM iniciou a sua actividade musical em 11 de Novembro de 1977, com a aposta na música enquanto forma de promover e fomentar o gosto pela expressão musical, assim como proporcionar momentos de convívio de lazer.
Actualmente o grupo é composto por cerca de 25 elementos que inclui vozes e instrumentos tais como: acordeão, saxofone, clarinete, trompete, ferrinhos, reco-reco, pandeireta e tambor.
Ao longo destes anos de actividade, o nosso grupo tem actuado em diversas iniciativas das quais destacamos: Festivais de Grupos Corais do Concelho do Seixal, festas promovidas pela C.M.S. e de Almada, Associações de Reformados e outras Instituições, Picnicão Distrital e pelo País em geral: Oeiras, Celorico da Beira, Vila Real, Marinha Grande, por todo o Distrito de Setúbal e Santarém e muitos outros locais nos quais deixámos a melhor das impressões.
Trata-se assim de um grupo que ao longo dos anos se tem preocupado em valorizar e enriquecer o seu repertório assim como em divulgar a música portuguesa.
As diversas actuações que temos participado, tornam-se fundamentais para a nossa evolução, como tal, estamos disponíveis para participar em eventos promovidos pelas várias entidades que nos solicitem a participação, com o repertório musical e com boa disposição que nos caracteriza.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Convivio na AURPIM


Cada vez há mais idosos. De acordo com os números estatísticos, em Lisboa, há cerca de 34 mil idosos a viverem sozinhos. O concelho do Seixal, é claro, que não foge à regra. Neste sentido, podemos adiantar que é raro o lar de terceira idade de neste concelho que não esteja com a sua capacidade preenchida e com uma longa lista de espera. Cabe a todos enfrentar, com realismo esta etapa de vida, reconhecidamente de grande risco. A verdade é que somos confrontados no dia-a-dia com idosos que passaram por grandes experiências de vida, mas que hoje vivem sós e com carências económicas, sujeitos à mudança de residência, alguns inválidos, dependentes ou gravemente doentes. A esperança de vida está a aumentar. Por um lado ainda bem, pois significa que cada um de nós vive mais anos, mas por outro começam a surgir casos de idosos com grandes carências aos mais variados níveis. Todos que por essa situação passam são vítimas de grande “violência”, pois começa a faltar o apoio necessário. Por vezes a última alternativa é encontrada no interior dos lares de terceira idade ou ocupações em centros de dia como no caso da nossa instituição, onde os utentes têm todas as condições e são acompanhados com grandes cuidados. Para além do acompanhamento são-lhes proporcionadas diversas actividades para que possam passar o seu tempo de uma forma mais confortável e digna.
A denominada terceira idade pode ser traduzida como um período de descanso, legitimado pelo cansaço da vida, mas que muitas vezes pode levar à progressiva perda de competência. Porém, neste sentido a nossa instituição está vocacionada para o apoio aos nossos idosos e respectivos familiares e possuímos todos os anos programas ocupacionais capazes de valorizar a qualidade de vida do idoso e manter a sua integridade global. Sessões de ginástica, festas, visitas, excursões, teatro, competições em jogos tradicionais, bem como acesso às bibliotecas, sessões culturais ou colónias de férias são algumas dessas actividades que proporcionam um ambiente agradável.
Através destes números pode-se concluir que há muitos idosos a precisar de ajuda destas instituições. Actualmente, a vida familiar e profissional é gerida a cem à hora, o que faz com que muitas vezes não haja possibilidades de deixar as suas vidas de lado e cuidar de um familiar. Daí o internamento num lar de terceira idade, onde há a certeza que terá todo o acompanhamento necessário.
As pessoas vivem mais anos, logo as doenças começam a aparecer e à medida que a idade avança agravam-se. Os idosos precisam de um apoio constante e devido à vida profissional atarefada dos familiares optam pelo internamento no lar. Outra das razões pode passar pela perda dos familiares ou mesmo abandono. Por isso nos preocupamos com eles e ajudamos no que nos é humana e economicamente possível organizando actividades semanais como ginástica, música, canto, trabalhos manuais, festas, etc.
Cuidemos dos nossos idosos como eles um dia cuidaram de nós!

domingo, 15 de março de 2009

Editorial


A AURPIM - Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos do Miratejo - é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que desenvolve o seu trabalho junto da população carenciada da zona de Miratejo, nomeadamente a nível de Centro de Dia, Apoio Domiciliário e Apoio de Pessoas Carenciadas com distribuição mensal de sacos de bens e comida enviadas para nós através da Segurança Social.Com o apoio de algumas doações e o nosso trabalho diário prestamos apoio a cerca de 75 utentes nas valências de Centro de Dia, 35 Apoio Domiciliário e mais 40 agregados familiares, incluindo crianças, se encontram em situação de grave carência sócio-económica. A população que recorre aos nossos serviços, para beneficiar das valências que dispomos, é maioritariamente idosa e de fracos recursos económicos, sendo bastante evidente o isolamento em que se encontram. A nossa Instituição é, pois, para muitos dos utentes, a única "família" e companhia que dispõem. Apesar da grave crise económica pela qual todos nós estamos a passar, esperamos dar continuidade ao nosso trabalho e ajudar quem mais necessita.
A doença nunca é boa, mas quando a isso se junta a idade avançada e estruturas sociais tão problemáticas, acaba por ser a gota de água. Há casos que são conhecidos da comunidade há anos, como idosos que vivem com filhos toxicodependentes e que são colocados na mendicidade, idosos que são abandonados nos hospitais ou nas suas casas sem o mínimo de apoio a todos os níveis. Quando acabam doentes e dependentes, tudo explode! 
Os idosos representam a maior parte dos casos que passam pelo serviço social. São pessoas sozinhas ou que não têm relações familiares de proximidade há muitos anos. Outros têm família mas a família não tem condições para os ter... ou simplesmente não os querem ter por perto... os abandonos não são assim tão raros como se possa imaginar. Existem casos em que os filhos ou netos querem cuidar deles, mas não encontram soluções. O apoio domiciliário é e será sempre insuficiente... não nos podemos esquecer que um apoio domiciliário não pode nunca substituir o amor e cuidado familiar... uma presença de 24 horas por dia... mas infelizmente muitas vezes somos a única família e apoio que conhecem e por isso e muito mais tentamos sempre dar o nosso melhor. Diariamente aparecem situações nos hospitais que imediactamente são referenciados para a Segurança Social ou directamente para instituições como a nossa... tentamos sempre dar uma resposta rápida... mas infelizmente muitas vezes não é possível!... Cada dia aparecem situações novas e nem sempre é possível chegar a todos... mas fazemos sempre o nosso melhor... se não podemos fazer tudo façamos o que podemos... se cada um colaborar um pouco o amanhã poderá ser bem melhor!
A todos os que colaboram connosco directa e indirectamente um Muito Obrigada... sem a vossa preciosa ajuda pouco seria possível!