segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Excursão ao Minho



A Excursão ao Minho começou dia 5 de Agosto por volta das 07.00H e terminou dia 6 de Agosto por volta das 23h. Foi uma viagem muito agradável e bonita e correu tudo como estava previsto. Éramos 47 pessoas no autocarro. Também o Francisco o nosso motorista levou a sua esposa e a sua filha que também cantaram, viajaram e passearam connosco. Saímos de Miratejo por volta das 07.00H um bocadinho de atraso e fomos apanhando algumas pessoas algumas no Laranjeiro. Passámos a ponte sobre o Tejo com uma vista soberba logo de manhã sobre o Rio Tejo e sobre Lisboa e fomos direitinhos até Aveiras de Cima onde tomamos um café e algumas pessoas o pequeno almoço, altura em que aproveitei para tirar algumas fotografias aos excursionistas. O Sr. Presidente Manuel Cocheno fez um sorteio, que constou de Chocolates, Amêndoa Amarga, Favaios e Whisky por ordem crescente de prémios e ofereceu bolachas e fruta a todos. Findo o sorteio começaram as cantigas e a diversão na nossa viagem, cantando e ouvindo música, tirarando fotografias e a conversar. O Grupo do Laranjeiro foi muito animado tinham violas, pandeiretas e letras de música e foram grande parte da viagem a tocar e a cantar música portuguesa. Como previsto a viagem teve outra paragem desta vez em Antuã, última bomba de serviço antes do Porto para esticar as pernas e descontrair, ficamos parados cerca de 20 minutos e de seguida continuámos a nossa viagem. Eu, também falei ao micro dizendo os locais onde estávamos, e alertando para lugares e paisagens engraçadas que via, sempre com alguma ajuda da D. Sofia Costa, mulher do Sr. Presidente, e do Sr. António Mira, e da D. Luísa. Paisagens muito bonitas típicas do Norte do nosso país, com as vinhas carregadas e uvas quase prontas para as vindimas que se aproximam em Setembro, e muito milho, árvores, eucaliptos e pinheiros. A nossa chegada ao Porto foi muito bem recebida, fomos escoltados pela policia ate á Ribeira de Matosinhos, devido ao autocarro ser de grandes dimensões. Passámos pela ponte de São Luís, marginal do Rio Douro, onde avistamos os Barcos Rebelos. Chovia um pouco mas não havia muito trânsito. Em Matosinhos continuamos pela Marginal, passámos pela estátua Dom João VI e por uma Rede Gigante representativa à zona pescatória, parámos para almoçar em Matosinhos e comemos muito bem. O almoço foi muito agradável e as pessoas foram bastante atenciosas. Ficamos 2 horas e 30 minutos para almoçar e encontrámo-nos no lugar combinado com o Francisco (motorista). Com tudo em ordem para continuar a viagem lá fomos nós para Guimarães, "cidade onde nasceu Portugal", e fomos até ao Castelo de Guimarães... cortámos caminho pelo meio da cidade e passámos por ruas e monumentos muito bonitos... as casas muito bem restauradas e tudo muito limpo. Não chegámos a ir á nossa Senhora da Penha, ficou combinado ir na próxima viagem.
Depois de tudo recolhido seguimos para o Sameiro e Bom Jesus. Como era dia de semana notava-se na Senhora do Sameiro que o comércio estava muito reduzido e muito pouca gente, o que por um lado facilitou a nossa curiosidade. Quando descemos para o bom Jesus deparámo-nos com uma estrada muito apertada que nos impediu de a atravessar optando por ver a vista cá de cima e visitar uma casa turismo muito linda com um jardim espectacular e um lago que parecia uma gruta com vista sobre Braga que aliciava qualquer um. Descansámos no Bom Jesus cerca de meia hora, tirámos fotografias, conversámos e depois lá seguimos viagem para Braga em direcção à residencial Satélite que nos recebeu muito bem, arranjando logo de imediato os quartos para os clientes pernoitarem e também o nosso jantar.
O jantar foi animado... houve cantoria até ás duas da manhã! Quem não se juntou ao grupo dos cantores foi descansar. O cansaço da longa viagem já se sentia e o descanso era necessário.
A alvorada foi por volta das 7h da manhã, o pequeno almoço ás 7h30m e a saída ás 8h. O nosso pequeno almoço foi espectacular, com muita variedade de comida, self-service e tudo à discrição. Seguimos a viagem para Ponte de Lima, todos um bocado ensonados mas com muito boa disposição, satisfação e alegria. Ponte de Lima é uma cidade muito bonita e vistosa assim como tranquila, saboreamos o que esta cidade teve para oferecer e como turistas que estávamos a ser, cumprimos a obrigação de tirar fotos e observar, pois assim como a Ponte do Lima haviam jardins muito bem arranjadinhos que dava gosto ver. Só lá ficamos 3 quartos de hora com muita pena de alguns pois a vontade era ficar lá toda a amanhã. E então seguimos para Valência do Minho, eu pessoalmente adorei, pois tudo o que é cercado de muralhas me fascina. Uma povoação muito pequenina cheia de comercio e restaurantes perdida quase ao pé de Vigo. Os turistas espanhóis lá estavam para comprar, como é tradição de sempre, as nossas toalhas e colchas. Ficamos por lá cerca de uma hora, seguindo depois viagem para Viana do Castelo. Chegada a Viana do Castelo fomos logo almoçar, o que por um lado foi bom, mas por outro foi massacrante, pois estivemos muito tempo à espera que nos servissem o que nos pôs impacientes e já com alguma fome. Depois do almoço fomos visitar a cidade que tem também muito comércio, muita gente e é muito agradável de se ver. Não ficámos muito mais tempo em Viana pois já estávamos a ficar apertados no tempo para seguir viagem porque ainda tínhamos que visitar Santa Luzia. Santa Luzia via-se de uma das avenidas de Viana olhando para cima e avistava-se a Igreja. Subimos até lá e como era de esperar a vista foi soberba... mesmo muito bela!... e pronto, estava na hora de seguir viagem para Miratejo. A viagem de regresso também correu muito bem. À chegada ao Porto e a Lisboa havia mais trânsito mas o restante caminho correu tranquilamente. Fizemos paragem na Mealhada, para petiscar à hora de jantar como previsto. As pessoas estavam já um pouco cansadas, mas não deixaram de cantarolar, conversar e sorrir de regresso a Lisboa, cidade que nos acolheu por volta das 10h30 minutos e Miratejo ás 11h. Muito obrigada a todos pela companhia, convívio e pela amizade.
Brevemente continuaremos a viajar pelo nosso Portugal, conhecendo novas terras e novos povos.
Muito obrigada a AURPIM e ao Sr. Presidente Manuel Cocheno, bem hajam.

Textos: Isabel Amaral

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Homenagens à Terceira Idade







Linha do Idoso


A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas decidiu proclamar o ano de 1999 como o Ano Internacional das Pessoas Idosas, sob o lema: "Por uma Sociedade para todas as Idades", sociedade que se quer baseada no respeito pelos direitos humanos, pelas liberdades fundamentais, pela justiça social e pela participação cívica, designadamente chamando a atenção para um grupo de particular risco - a população idosa.
O Provedor de Justiça neste contexto decidiu criar uma linha telefónica gratuita de apoio aos cidadãos idosos.

A Linha do Cidadão Idoso pretende divulgar junto das pessoas idosas informação sobre os seus direitos e benefícios na área da saúde, segurança social, habitação, obrigações familiares, acção social, equipamentos e serviços, lazer, entre outras, de forma a contribuir para uma participação mais activa dos idosos na vida da sociedade, habilitando-os para um melhor exercício dos seus direitos. Propõe-se igualmente garantir um atendimento personalizado e contribuir para a acessibilidade da informação.
A Linha do Cidadão Idoso 800 20 35 31 funciona todos os dias úteis entre as 9h00 e as 17h00, existindo um gravador de chamadas fora deste horário. A chamada é inteiramente gratuita.

A questão colocada será tratada directamente pela Linha do Cidadão Idoso ou, caso tal não seja possível, será encaminhada para as entidades competentes ou para os serviços da Provedoria de Justiça, desde que esteja dentro do seu âmbito de actuação.
A Linha do Cidadão Idoso iniciou o atendimento público em 15 de Julho de 1999.

Para que Serve?
Serve para informar e divulgar, junto dos cidadãos que atingiram a maturidade das suas vidas, um grande conjunto de direitos e de benefícios, em áreas tão importantes como, por exemplo:
• Saúde
• Segurança Social
• Habitação
• Equipamentos e Serviços
• Tempos Livres

A Linha do Cidadão Idoso não é uma linha de emergência e não dá consulta jurídica.

Como Funciona?
Do outro lado do telefone encontrará, entre as 9h00 e as 17h00 de cada dia útil, uma voz interessada e atenta que tudo fará para o(a) ouvir, aconselhar e informar e, se necessário, para lhe dar os endereços e os números de telefone que poderá contactar. Se possível, a própria Linha resolverá directamente o seu assunto ou encaminhará a sua reclamação para os serviços da Provedoria.

Fora desta hora poderá sempre deixar a sua mensagem. Será sempre contactado.

Porquê uma Linha do Cidadão Idoso?
Porque as pessoas têm direito a:
• Segurança Económica
• Condições de Habitação
• Convívio familiar e comunitário


Respeito pela sua autonomia pessoal (cf. CRP art.º 72).

Os "nossos" Séniores


Quando cada vez mais se questiona o papel do cidadão Sénior ou Idoso na sociedade, principalmente num país como Portugal onde a pirâmide etária tem vindo progressivamente inverter-se, importa desde logo enquadrar a situação.
Em Portugal, são considerados Séniores ou Idosos todos aqueles maiores de 65 anos de idade. Contrariamente à ideia de muitos, o idoso não é velho, mas sim uma pessoa vivida, com muita sabedoria acumulada ao longo da vida para lidar com os problemas do dia-a-dia.

A presença dos nossos Séniores e seu dinamismo estão sempre presentes e reflecte-se nas instituições e nas actividades em que participam.
Falar de uma verdadeira 3ª Idade é procurar dia após dia as melhores formas de inclusão social desta população.
Não podemos esquecer que um dia o idoso somos nós! Foi neste contexto criada a linha do Idoso.
A 3ª Idade deve ser uma etapa da vida tão importante, digna e bonita como as anteriores.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Excursão ao Ribatejo


A AURPIM foi passear dia 25 de Julho de 2009 fazendo uma excursão pelo Ribatejo. A viagem decorreu com 50 associados, utentes, a nossa animadora cultural e o presidente da instituição.
O itenerário que estava planeado era o seguinte:
- Miratejo, passagem por Alcochete, paragem no Porto Alto para tomarmos o pequeno almoço, retomando depois a viagem passando por Samora Correira, Benavente e paragem em Salvaterra para visitar. No decorrer deste trajecto deu para apreciar as plantações de tomate, melão, aboboras e milho que crescem nas nossas lezirias terras ribatejanas. Tudo muito verde e furtivo parecem retalhos de tecido que servem para uma manta, verde castanha e amarela.
Em Salvaterra, passeamos e descobrimos uma praça com boas instalações nova, e que tinha coisas muito boas para se comer por exemplo, melancia, o pessego e vários legumes que faziam a tentação dos fregueses. Foi pena a praça de toiros estar fechada só vimos da parte de fora. Estivemos de visita o tempo previsto, e depois continuamos a nossa viagem e desta vez para Almeirim, que nos recebeu, passeamos um pouco por Santarem descansamos num jardim á sombra fazendo horas para a sopa de pedra.
Almoçámos num restaurante muito agradável e com muita gente, pois fomos os primeiros a chegar pensando que não havia muita gente para comer e, não passava nem meia hora, estava cheio de excursionistas como nós para a sopa e carne gorda, que tinha para a refeição.
Dentro dos preços que estamos habituados a pagar não foi muito caro e comemos muito bem. Dentro da hora prevista retomamos o nosso caminho até Santarem, terra que nos recebeu muito bem. Fomos ver as vistas das Lezirias do Tejo através de um Miradouro. Aqui, neste jardim, quando estavamos já de saída a Sr.ª Maria da Piedade, uma utente da associação, tropeçou num degrau e partiu um braço, o direito exactamente, a cabeça do humero ficou partida logo naquele instante. A animadora cultural e o Sr. Manuel Cocheno, presidente desta associação, foram logo aos bombeiros e de seguida fomos levados ao hospital através da Cruz Vermelha Portuguesa, onde a doente foi bem tratada e o resto dos viajantes ficaram no jardim de Santarem, uns a descansar e outros a verem a cidade. Só saimos do hospital passado duas horas, o incidente aconteceu por volta das 16.30h eram 19.00h estavamos a sair... não tivemos oportunidade de ir ao Cartaxo e viemos para Miratejo. Faço votos de uma boa recuperação e que a doentinha esteja melhor!
A viagem de regresso a Miratejo decorreu dentro da normalidade. O Sr. Luis Gonçalves, nosso motorista conduziu muito bem, bem haja por isso.

Textos: Isabel Freitas do Amaral